A corrupção da política brasileira, muito discutida nos dias atuais, não é um fato recente. Na verdade, tem suas raízes no Brasil Colônia, e de lá, alastrou-se sempre com a mesma característica : Dominação política pelos detentores do poder econômico.
A grande causa da corrupção no Brasil é a falta de politização do povo brasileiro e a falta de consciência de que os acontecimentos políticos nacionais refletem na sua vida : O Brasileiro acha que o resultado do jogo, ou o último capítulo da novela é mais importante do que se informar sobre a exoneração desse ou daquele ministro, ou quem está sendo investigado pela última CPI (o que é isso mesmo ?!). As notícias da política aparecem no telejornal, é hora de trocar o canal. O horário político começa, é hora de desligar a TV. Essa falta de interesse está na base da corrupção. Os corruptos são eleitos por aqueles que não procuram compreender a situação do país, aqueles que não tem a ínfima noção de cidadania (para quê entender de política, se isso é um pé no saco ?!).
Cabe a cada brasileiro a tarefa de fiscalizar as autoridades e principalmente criar uma consciência política dentro de si, pois esse é o único meio de afastar esse fantasma do povo, acabar com os privilégios e a corrupção : fazer do Brasil um país de todos !
If nobody cares? Meu blog tem coisas que eu gosto, e principalmente, coisas que eu gosto e que acho que vocês vão gostar.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Uma breve história de amor
Meu querido Amigo de todas as Horas
Naquela segunda feira, ainda não havia amanhecido e eu já batia a porta de casa para ir a escola. Os pássaros cantavam sobre os postes ainda acesos. Acesos, acinzentados. Caminhei algumas ruas, ainda adormecidas, até chegar ao ponto de ônibus. A esperança de ver minha Preciosidade me alegrava. Meu coração batia acelerado, como em todas as segundas. Se meu pai descobrisse que sua preciosidade se encontrava com alguém, certamente ficaria furioso.
Meus pensamentos foram interrompidos por um beijo no rosto. Sim, era ele. Só nos víamos durante vinte minutos por semana, talvez por isso eu não parava de pensar nele nas outras cento e sessenta e sete horas e quarenta minutos. Olhei aqueles olhos azuis e me afoguei em seus lábios. Era ele, meu amado, com aquele rosto angelical, obra dos mais belos deuses.
Fomos interrompidos por um soluço. Era meu pai, que ali estava com uma cara rancorosa. Mas havia algo incomum em sua face: Uma lágrima rolava pela bochecha dura e perdia-se em seu bigode. Fitei-o e saí correndo em sua direção. Ele era minha prisão e meu refúgio. Fomos para casa.
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