Meu querido Amigo de todas as Horas
Naquela segunda feira, ainda não havia amanhecido e eu já batia a porta de casa para ir a escola. Os pássaros cantavam sobre os postes ainda acesos. Acesos, acinzentados. Caminhei algumas ruas, ainda adormecidas, até chegar ao ponto de ônibus. A esperança de ver minha Preciosidade me alegrava. Meu coração batia acelerado, como em todas as segundas. Se meu pai descobrisse que sua preciosidade se encontrava com alguém, certamente ficaria furioso.
Meus pensamentos foram interrompidos por um beijo no rosto. Sim, era ele. Só nos víamos durante vinte minutos por semana, talvez por isso eu não parava de pensar nele nas outras cento e sessenta e sete horas e quarenta minutos. Olhei aqueles olhos azuis e me afoguei em seus lábios. Era ele, meu amado, com aquele rosto angelical, obra dos mais belos deuses.
Fomos interrompidos por um soluço. Era meu pai, que ali estava com uma cara rancorosa. Mas havia algo incomum em sua face: Uma lágrima rolava pela bochecha dura e perdia-se em seu bigode. Fitei-o e saí correndo em sua direção. Ele era minha prisão e meu refúgio. Fomos para casa.
LINDO!!!
ResponderExcluirAdoro a maneira como escreves,tem tanta emoção <3
Muito lindo,mesmo =´)
beijinho*
Muito obrigado :D
ResponderExcluirEssa redação eu fiz pra um exame de seleção, que bom que gostou, não costumo escrever textos de amor, mas vi que também era importante.
(:
Gostei das "outras cento e sessenta e sete horas e quarenta minutos"... texto organizado e conciso, mandou bem.
ResponderExcluirAbraço.
Valeu Paulo! Me sinto honrado...=D
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