Sou de um local, de um lugar
De um tempo que...
Que chamam eternidade [...]*
Sou de um lugar que muitos dizem desconhecer
E de um tempo que nunca foi meu
Um desejo que a natureza com justiça rompeu
Mas permitiu-me ver agora o Sol nascer
Acho que ainda sou uma criança intrigada, jamais passei disso
E assim que seja por toda a eternidade
Para como um livro incompleto eu possa escrever minha história enquanto puder
Do que adianta o conhecimento maciço
Se perde-se a alma nas entrelinhas fascinantes da modernidade?
Nunca termine seu livro, honroso homem ou formosa mulher
E a liberdade que o ambiente concedeu nenhum homem há de tirar
Como é desejo de muitos serem senhores do tempo
Que justamente caem em eterno desalento
E são fadados a eterno pesar
E por falar-se nestas cousas...
Já te disseram que és livre?
Livre para voar!
*: Trecho de La Voz Dormida - Mago de Oz
Ervália, 15/01/2013
Ervália, 15/01/2013
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