Foi o ponto de virada na frente leste da guerra, marcando o limite da expansão alemã no território soviético e é considerada a maior e mais sangrenta batalha de toda a História, causando a morte e ferimentos em cerca de dois milhões de soldados e civis.
Marcada por sua extrema brutalidade e desrespeito às perdas militares e civis de ambos os lados, a ofensiva alemã sobre a cidade de Stalingrado, a batalha dentro da cidade e a contra-ofensiva soviética que cercou e destruiu todo o 6º Exército alemão e outras forças do Eixo, foi a segunda derrota em larga escala da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e a mais decisiva; a partir daí, a ofensiva passou totalmente para as mãos dos soviéticos até a vitória final contra oTerceiro Reich, em 8 de maio de 1945.
O início da Batalha:
Entre 25 e 31 de julho de 1942, a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) atacou o rio Volga, grande fornecedor de suprimentos da cidade, afundando cerca de 32 navios. Cerca de 1000 toneladas de bombas foram jogadas sobre a cidade. A partir deste ponto, a batalha foi travada em ruínas das casas e fábricas bombardeadas.
Josef Stálin proibiu todos os habitantes de sair da cidade, sob justificativa de servir como incentivo aos soldados soviéticos em defendê-la.
A força aérea foi esmagada pela Luftwaffe, perdendo 201 aviões em um mês de guerra. Os alemães tiveram, durante um tempo, todo o controle aéreo nos arredores da cidade.
Esse domínio caiu por terra, principalmente com a ajuda de jovens voluntárias, que assumiram o controle das armas antiaéreas, deixando grandes baixas aos aviões inimigos.
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| Veículo anti-aéreo soviético, já sob a bandeira da Rússia Em 5 de setembro, dois exércitos soviéticos organizaram um ataque maciço contra o Panzerkorps as divisões blindadas nazistas, mas foram contidos pela Luftwaffe, que bombardeou a artilharia soviética de apoio ao ataque e as linhas defensivas. Dos 120 tanques usados na ofensiva, 30 foram perdidos nos bombardeios. Na cidade em ruínas, a batalha era cruel e atormentadora. A expectativa de vida não passava de 24 horas para os soldados recém-chegados. Em apenas 1 dia, se perdeu a 13ª Divisão de Guardas de Rifle, com cerca de 10 mil homens, que matou número semelhante de inimigos. Franco-atiradores fizeram história nessa batalha, como Vasily Laitsev, que matou cerca de 242 soldados. A mudança de rumos A ofensiva alemã havia sido paralisada por uma combinação da violenta resistência do Exército Vermelho dentro da cidade com as péssimas condições climáticas. O planejamento da contra-ofensiva foi feito com táticas que viriam a encurralar e destruir o 6° Exército alemão e demais tropas do Eixo em torno de Stalingrado, tornando essa a segunda derrota em larga escala do Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial.
Cerca de 300 mil soldados alemães foram cercados em 1943. Sem um apoio eficiente, nem munições e comida, a esperança só diminuía para o exército germânico.Os alemães presos no cerco na área de Stalingrado se retiraram para os subúrbios da cidade. A perda de dois aeroportos, em janeiro, pôs um fim à ponte aérea e a evacuação de feridos.A partir daí não houve mais pousos da Luftwaffe em Stalingrado, que, entretanto, continuou a jogar sobre a parte da cidade ocupada por suas tropas, comida e munição até a rendição final. De qualquer maneira, mesmo com poucos meios, eles continuaram resistir, em parte por não querer cair prisioneiros nas mãos dos soviéticos, acreditando que seriam executados sumariamente. Em particular, os hiwis (voluntários soviéticos anticomunistas lutando ao lado dos alemães) não tinham a menor ilusão sobre seu destino se fossem capturados. Foi uma batalha épica, que necessitou de imenso planejamento e principalmente heroísmo do Exército Vermelho, visto que a Alemanha contava com uma infinidade de recursos a mais do que a URSS. Após a guerra terminar, os defensores sobreviventes da cidade foram condecorados com a Medalha pela Defesa de Stalingrado.
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