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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Segundo o tempo...

Segundo o tempo
Tudo que se passa em um segundo
É tudo que o segundo pode suportar
E todo aquele que anda pelo mundo
Vê que o limpo e o imundo
Andam juntos, são um par

Todo aquele que quer ser o primeiro
E faz da vitória seu lar
Vê como dói, de janeiro a janeiro
Ser, por um segundo
O segundo a chegar

Assim como a areia do deserto
O tempo é infinito
Às vezes não se vê passar
Por que então, quando tudo está certo,
O segundo é tão sucinto,
Se o tempo é linear?

Henrique Fonseca, 08/04/13

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